Avaliação da formação de trialometanos considerando o uso de cloro e permanganato de potássio como pré-oxidantes em águas de abastecimento

Nome: Alexandre Demo Agrizzi
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/02/2011
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
Edumar Ramos Cabral Coelho Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
Florindo dos Santos Braga Examinador Interno
Edumar Ramos Cabral Coelho Orientador
Cristina Filomêna Pereira Rosa Paschoalato Examinador Externo

Resumo: O cloro tem sido utilizado como principal pré-oxidante da matéria orgânica, inativando microrganismos patogênicos que vivem em águas naturais há mais de cem anos. A matéria orgânica encontrada em mananciais superficiais contém substâncias húmicas que podem reagir com o cloro, gerando compostos orgânicos halogenados potencialmente cancerígenos, destacando-se os trialometanos. Os principais trialometanos que se formam são o clorofórmio, o bromodiclorometano, o dibromoclorometano e o bromofórmio, e, a soma das concentrações destes quatro subprodutos é denominada trialometanos totais. Nas estações de tratamento de água (ETAs), a etapa de pré-oxidação com o cloro contribui significativamente para a formação desses compostos. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a formação de trialometanos após o tratamento convencional de água a partir da simulação de quatro rotas distintas em ensaios de bancada (jarteste), além de amostras retiradas diretamente das ETAs envolvidas no estudo. Os trialometanos foram quantificados por cromatografia gasosa com detector de captura de elétrons. Foram coletadas amostras de água bruta de dois mananciais do estado do Espírito Santo (Rio Jucu e Rio Sahy), com cor, absorvância em 254 nm e turbidez diferentes. Foram testados dois oxidantes nas análises: o cloro (na forma de hipoclorito de cálcio) e o permanganato de potássio. Os resultados obtidos mostraram que a formação de trialometanos foi menor quando as amostras de água foram tratadas com permanganato de potássio na etapa de pré-oxidação, quando comparadas com as amostras tratadas com cloro. Resultado semelhante ocorreu no potencial de formação de trialometanos de 24 horas. Em relação ao potencial de formação de sete dias, ambos mananciais mostraram ser capazes de formar compostos precursores dos trialometanos. Concentrações de trialometanos acima do limite permitido pela Portaria do Ministério da Saúde nº 518 (2004) foram detectadas somente nas amostras de água tratada do Rio Sahy.

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