CULTIVO DE MICROALGAS EM EFLUENTE DE TRATAMENTO ANAERÓBIO DE ESGOTO

Nome: Helenice Silva de Jesus Torres
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 28/04/2014
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
Sérvio Túlio Alves Cassini Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
Ricardo Franci Gonçalves Coorientador
Maria de Lourdes Florencio dos Santos Examinador Externo
Jose Tavares de Sousa Examinador Externo
Edumar Ramos Cabral Coelho Examinador Interno
Renato Ribeiro Siman Examinador Interno
Sérvio Túlio Alves Cassini Orientador

Resumo: A produção de biomassa microalgácea para biocombustíveis é uma alternativa promissora, e a utilização de efluentes de tratamento de águas residuárias é uma estratégia para a redução de custos de produção através do aproveitamento de nutrientes disponíveis nestes efluentes. Neste trabalho foram isolados de efluente de tratamento de esgoto, seis microalgas identificadas como Desmodesmus sp. L02; Chlorococcum sp. L04; Coccomyxa sp. L05; Chlorella sp. L06; Scenedesmus sp. L08 e Tetradesmus sp. L09. Destacou-se a Chlorella sp. L06 que apresentou sobrevivência em efluente de UASB natural (EFN) maior que 90%. As biomassas secas dos isolados de microalgas cultivados em efluente de UASB autoclavado (EFA) apresentaram, em média, 28,7% de proteínas totais, 15,4% de lipídios totais e 14,8% de carboidratos totais. Após a remoção da biomassa dos isolados do cultivo em laboratórios, através da adição de 250 mg/L de sulfato de alumínio como coagulante, observou-se a remoção de 59,2% a 93% de nitrogênio e de 79,1 a 95,4% de fósforo pelos isolados Desmodesmus sp. L02 e Tetradesmus sp. L09, respectivamente. A Chlorella sp. L06 apresentou a maior taxa de crescimento com base em clorofila-a para o cultivo em EFA com adição de 0,25% de NaHCO3 (9.726,4 g/L.d). Também foram realizados testes operacionais em um fotobiorreator tubular plástico semi-fechado (FBR-TPSF) para produção de biomassa microalgácea em efluente de UASB sob condições naturais de temperatura e luminosidade. A maior produtividade de biomassa, 0,17kg/m3.d, foi registrada nos testes no FRB-TPSF quando funcionou com TDH=1d sem recirculação. As biomassas secas dos tratamentos 1d, 2d, 2dx4Q e 2dx8Q, apresentaram 25,1%, 23,3%, 11,1% e 7,7% de proteínas totais; 13,5%, 11,0%, 10,2% e 10,5% de lipídios totais e 9,7%, 6,8%, 13,4% e 16,5% de carboidratos totais, respectivamente. A remoção da biomassa do cultivo do FBR-TPSF com coagulante resultou na remoção de fósforo em até 95,1%.

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