Estudo da hidrodinâmica das Baías de Ilha Grande e Sepetiba

Nome: Thiago Zamprogno Mordente
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/06/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Julio Tomás Aquije Chacaltana Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Diogo Costa Buarque Examinador Interno
Julio Tomás Aquije Chacaltana Orientador
Marcos Nicolás Gallo Examinador Externo

Resumo: A hidrodinâmica é de extrema importância para diversas atividades que se
desenvolvem em um estuário. E, a aplicação da fluidodinâmica computacional para o
melhor entendimento da circulação é uma prática recorrente nos dias atuais. Nesse
contexto, o presente trabalho visa utilizar as equações de Águas Rasas, resultantes
de aplicar o conceito de onda longa nas equações de Navier-Stokes, com a finalidade
de avaliar a hidrodinâmica do complexo estuarino das Baias de Ilha Grande e
Sepetiba, sobre a influência das forçantes maré astronômica e vento. Afim de
identificar a contribuição do vento na hidrodinâmica foram considerados 2 cenários: o
Cenário 1 utilizando apenas a maré astronômica como forçante, e o Cenário 2, o qual
utilizou a maré astronômica e o vento. Na calibração dos resultados simulados foram
ajustados três parâmetros: passo de tempo, rugosidade de fundo e wave continuity.
Para cada cenário foram calculados parâmetros estatísticos que indicaram o Cenário
2 como o melhor que se ajusta com os dados medidos. Na validação dos resultados
do cenário 2, os valores dos parâmetros estatísticos encontrados foram de 0,09m para
o Erro Médio Absoluto (MAE), de 0,12m para a Raiz do Erro Quadrático Médio (RMSE)
e de 0,96 para o Índice de concordância de Willmott (d). Os resultados apontam uma
maior sensibilidade do modelo a forçante do vento, principalmente na Baía de
Sepetiba. Adicionalmente, foi possível observar que o formato da Baía de Sepetiba é
capaz de afetar o padrão de circulação em seu interior. Entretanto não foi possível
observar o efeito ciclônico existente próximo de Ilha Grande. Portanto, modelagem
considerando a maré e o vento como forçantes no modelo bidimensional do ADCIRC
não foi capaz de representar a hidrodinâmica da região de forma satisfatória.

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