ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS.
ESTUDO DE CASO: BACIA DO RIO SANTA JOANA
Nome: LIVIA LUCHI RABELLO
Data de publicação: 28/12/2023
Banca:
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Papel |
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ANTONIO SERGIO FERREIRA MENDONCA | Presidente |
JOSE ANTONIO TOSTA DOS REIS | Examinador Interno |
MARCO AURELIO COSTA CAIADO | Examinador Externo |
Resumo: A evapotranspiração (ET) é um processo significativo na avaliação do balanço hídrico,
tornando a sua estimativa de grande relevância para a gestão dos recursos hídricos.
A estimativa de evapotranspiração em bacias hidrográficas é um processo desafiador
para uma significativa parcela de regiões hidrográficas brasileiras, especialmente pela
fragilidade espaço-temporal dos dados hidrometeorológicos, bem como de incertezas
na representação das características físicas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho
foi avaliar a estimativa de evapotranspiração utilizando o modelo Soil and Water
Assessement Tool (SWAT) em uma pequena bacia do Espírito Santo: bacia do rio
Santa Joana. O modelo SWAT incorpora três métodos, que foram utilizados neste
estudo, para o cálculo da evapotranspiração: Penman-Monteith, Priestley-Taylor e
Hargreaves. Na calibração do modelo, foram obtidos os coeficientes das funções p-
factor, r-factor, NS (Nash-Sutcliffe), R2 (coeficiente de determinação) e PBIAS
(percentual de tendência). Os resultados indicaram que o método de Penman-
Monteith foi o que apresentou o melhor desempenho na simulação da vazão e na
avaliação da ET na bacia estudada, enquanto os métodos de Pristley-Taylor e
Hargraeves não atingiram um desempenho adequado. Quanto às vazões simuladas,
o modelo apresentou resultados mais favoráveis na simulação das vazões mínimas e
menos favoráveis na simulação das vazões máximas. Este estudo mostrou o potencial
do uso de um modelo hidrológico calibrado para estimativa de evapotranspiração em
em bacias hidrográficas.