Uso de águas amarelas como fonte alternativa de nutrientes em cultivo hidropônico da alface (Lactuca Sativa)

Nome: ERIKA CAROLINA DOS SANTOS VIEIRA RIOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/02/2008
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RICARDO FRANCI GONÇALVES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
RICARDO FRANCI GONÇALVES Orientador
SÉRVIO TÚLIO ALVES CASSINI Examinador Interno

Resumo: Buscou-se na presente pesquisa avaliar o uso de Águas Amarelas como fonte alternativa de nutrientes em cultivo hidropônico da Alface (Lactuca sativa). Para a utilização das Águas Amarelas como fonte de nutriente agrícola, é necessário estocá-la por um período de 6 meses em temperatura ambiente (30°C), para que ocorra a estabilização físico-química e biológica. Foram realizados dois cultivos hidropônicos: por meio do sistema NFT (técnica do fluxo lamina de nutrientes). O sistema NFT foi realizado em dois períodos: primeiro no verão e o segundo no inverso. Os tratamentos utilizados para os dois sistemas foram: solução nutritiva convencional de Furlani (T1), solução com 5% de Urina Humana e 95% com água (T2), solução com 10% de Urina Humana e 90% com água (T3), solução com 15% de Urina Humana e 85% com água (T4), solução com 20% de Urina Humana e 80% com água (T5). No cultivo de inverso por meio do sistema NFT, os tratamentos T1, T2 e T3 obtiveram maior produção em relação a T4 e T5, que apresentaram reduzido desenvolvimento radicular e foliar; vale ressaltar que o T2 obteve as maiores médias nas análises agronômicas durante o período de inverno. No cultivo de verão os tratamentos T1 e T2 obtiveram maior produção em relação a T3, T4 e T5, que apresentaram menores valores da massa da matéria úmida e reduzido desenvolvimento radicular, que ocorreu devido ao alto valor da temperatura dentro dos reservatórios, com temperaturas médias superiores a 30°. Com relação às análises microbiológicas, os níveis de contaminação encontrados nas alfaces, nos cultivos do sistema NFT, foram inferiores aos estabelecidos pela ANVISA. Em ambos os cultivos, os teores de macronutrientes detectados na parte aérea da alface assemelham-se aos citados na literatura, para estudos semelhantes, enquanto alguns micronutriente encontram-se acima dos teores referenciados, entretanto causando possíveis efeitos fitotóxicos.

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