Integração simulação computacionalimagem de satélite para avaliação da dinâmica da pluma do Rio Doce - ES.

Nome: Christian Vasconcellos Pedruzzi
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/08/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Daniel Rigo Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Daniel Rigo Orientador
Edmilson Costa Teixeira Examinador Interno
Moacyr Cunha de Araujo Filho Examinador Externo

Resumo: Na região costeira norte do Espírito Santo deságua, no oceano, a pluma fluvial do Rio Doce, que influencia em grande parte das características ambientais no entorno da sua foz e região costeira adjacente.
O objetivo do presente estudo foi simular a pluma fluvial do Rio Doce e estudar sua dinâmica no oceano, utilizando o sistema de modelos computacionais SisBsHiA, com a aplicação do modelo 2DH e do modelo de transporte lagrangeano. O modelo 2DH foi utilizado para geração dos campos de velocidade, enquanto o modelo lagrangeano foi utilizado na simulação da dinâmica da pluma do rio em diferentes cenários, envolvendo seus principais padrões comportamentais e processos hidrodinâmicos, associados às forçantes naturais.
O modelo 2DH foi calibrado com o uso de dados de maré e de correntometria. Seus resultados foram utilizados nos estudos das forçantes ambientais e foram acoplados ao modelo lagrangeano. Os resultados das simulações lagrangeanas foram contrastados com imagens de satélite, para avaliação do modelo e estudo da pluma.
A análise dos resultados indicou que existem diferentes padrões de distribuição da pluma do Rio Doce: ventos com alta intensidade provenientes do NE induzem a formação de vórtices ao sul da desembocadura, enquanto ventos com alta intensidade provenientes do SE atuam na contenção da pluma, formando uma protuberância junto à foz. Vazões elevadas do rio induzem a formação de protuberância junto à foz.
A simulação computacional da pluma do Rio Doce, através de modelo 2DH, demonstra boa aplicabilidade como primeira aproximação para a representação da dinâmica da pluma do Rio Doce. O uso do modelo lagrangeano, em conjunto com imagens de satélites, permitiu a identificação de características da dinâmica de plumas, em geral e da pluma do Rio Doce, observadas na revisão de literatura. Entretanto, os resultados obtidos foram considerados com ressalvas, pois o modelo apresentou melhor aplicabilidade para condições de vento de alta intensidade.

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