Avaliação da produção de sedimentos em estradas não pavimentadas com diferentes níveis de uso

Nome: Wilson Pimenta da Silva D'ávila
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/08/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Daniel Rigo Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Daniel Rigo Orientador
Edmilson Costa Teixeira Examinador Interno
Nori Paulo Griebeler Examinador Externo

Resumo: A avaliação da produção de sedimentos em estradas não pavimentadas é de grande importância, visto que estas são apontadas como grandes fontes de sedimentos, apesar de serem pouco monitoradas no Brasil. Estudos têm apontado que as manutenções das estradas disponibilizam muitas partículas, que são transportadas pelo escoamento superficial. Para quantificar a produção de sedimentos em estradas não pavimentadas é necessário utilizar técnicas de monitoramento que avaliam separadamente partículas grosseiras e partículas finas. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a produção de sedimentos em estradas não pavimentadas com diferentes níveis de uso e contribuir para o melhor entendimento do efeito da manutenção das estradas na produção de sedimentos, bem como testar uma técnica de monitoramento para quantificar separadamente as partículas grosseiras e finas. Foram utilizados equipamentos compostos por um tanque de retenção de sedimentos grosseiros, acoplado a duas câmaras basculantes para quantificação da vazão, além de empregar uma estratégia para amostrar os sedimentos suspensos. Os equipamentos foram instalados em dois trechos de estradas localizados no município de Santa Teresa ES, onde o monitoramento foi realizado no período de 15/09/12 a 15/03/13, tendo sido registrados 25 eventos de chuva. Os dois trechos monitorados, um com maior uso e outro com menor uso, produziram em média 93,3 g m-2 e 9,7 g m-2, respectivamente, dos quais 68% e 32% corresponderam à carga de sedimentos suspensos, no trecho de maior e de menor uso, respectivamente. A produção de sedimentos apresentou correlação significante com a erosividade da chuva, com o volume e com a vazão de escoamento superficial nos dois trechos monitorados e foi estimada em 4,59 kg m-2 ano-1 e 0,36 kg m-2 ano-1, nos trechos de maior e de menor uso, respectivamente. O trecho de maior uso apresentou maiores vazões e volumes de escoamento superficial e, diante da grande quantidade de partículas disponibilizadas pela manutenção da estrada, apresentou uma produção de sedimentos quase 10 vezes superior à do trecho de menor uso. A técnica de monitoramento utilizada foi considerada adequada para quantificar separadamente partículas grosseiras e finas.

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