Remoção do Herbicida 2,4 Diclorofenoxiacético (2,4-D) no Tratamento Convencional de Água e Associado à Adsorção em Carvão Ativado em Pó (CAP) em Escala Piloto
Nome: JACQUELINNE FANTIN GUERRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 09/07/2014
Orientador:
Nome | Papel |
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EDUMAR RAMOS CABRAL COELHO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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CRISTINA FILOMÊNA PEREIRA ROSA PASCHOALATO | Examinador Externo |
EDUMAR RAMOS CABRAL COELHO | Orientador |
RENATO RIBEIRO SIMAN | Examinador Interno |
Resumo: O aumento do uso de agrotóxicos no Brasil tem causado muitas preocupações, tanto em relação à questão ambiental quanto a saúde pública. Muitos desses compostos não são eficientemente removidos das águas por tratamento convencional, sendo necessárias alternativas que os removam das águas de abastecimento. Dentre as tecnologias existentes, a adsorção em CAP é considerada uma das mais efetivas e confiáveis, cujas vantagens incluem alta eficiência de remoção e facilidade de operação. O objetivo desta pesquisa é avaliar a remoção, em escala piloto, do agrotóxico 2,4-D e o seu principal metabólito 2,4-DCP em amostras de águas tratadas por adsorção em CAP associado ao tratamento convencional. Os testes foram realizados em instalação piloto na área da ETA Carapina/CESAN. A água bruta foi a proveniente do rio Santa Maria da Vitória contaminada através da adição de agrotóxico em sua fórmula comercial. Foram realizados quatro ensaios, dois sem adição de CAP e dois com adição de CAP junto à unidade de mistura rápida. Os agrotóxicos foram detectados e quantificados através da cromatografia líquida de alta eficiência, em metodologia validada. As amostras coletadas foram caracterizadas de acordo com os parâmetros: temperatura, turbidez, condutividade elétrica, absorbância em 254 nm, cor real, cor aparente, alcalinidade, carbono orgânico total, além e concentração dos agrotóxicos 2,4-D e ácido 2,4,5-T e do metabólito 2,4-DCP. Os diferentes ensaios foram avaliados em termos da taxa de remoção destes parâmetros. Como resultado no TCV com adição de CAP o composto de interesse foi removido abaixo de 30 μg.L-1, Valor Maximo Permitido, estabelecido pela Portaria do MS n° 2.914/2011 para dosagem de 100 μg.L-1 e mostrou-se eficiente, também, na remoção de matéria orgânica. Em nenhum dos testes foi detectado o composto 2,4-DCP e 2,4,5-T.